Descarte de Óleo Lubrificante Usado: o que devemos saber a respeito?

O óleo lubrificante usado ao fim de sua vida útil precisa ser descartado, sendo que há várias maneiras para fazê-lo.

Descarte de Óleo Lubrificante Industrial: como descartar o Óleo de Corte Integral?

O óleo de corte integral pode ser vendido para coletadores ou empresas rerefinadoras autorizadas pela A.N.P. (Agência Nacional do Petróleo) para a realização deste serviço. A indústria de lubrificante também realiza o processo de regeneração do óleo lubrificante integral, mas a quantidade de empresas que realiza este tipo de atividade está diminuindo e tal processo vem sendo gradativamente descontinuado. Há casos de usuários do óleo de corte integral que realizam o reprocessamento do óleo lubrificante usado.

Em algumas regiões do país, onde a distância dificulta o trabalho de coleta realizada pelos rerefinadores, é permitido que o óleo lubrificante integral seja queimado em caldeira, mas tal procedimento carece de aprovação da A.N.P. e do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e o óleo lubrificante usado tem que estar isento de cloro, de partículas suspensas e obrigatoriamente precisará ser diluído em grandes volumes de óleo combustível.

No site da A.N.P. (https://www.gov.br/anp/pt-br/assuntos/distribuicao-e-revenda/lubrificantes/relacao-de-agentes-autorizados ), se pode consultar por região, os dados de contato de um agente coletor de óleo usado (OLUC).

Descarte de Fluído de Corte e suas emulsões: como proceder?

Devemos informar que o descarte de fluído de corte solúvel na rede de esgoto é um ato criminoso, passível de punições, e por tanto, é algo que hoje não pode mais ser realizado.

O descarte de fluído refrigerante solúvel só pode ser feito após realizado o processo de separação da água e do óleo presente na emulsão. Para tanto, é necessário que o fluído de corte solúvel seja submetido a um tratamento químico que consiste na adição de ácido para baixar o pH, de sais metálicos para propiciar a formação de sabões insolúveis, levando assim, para que ocorra a quebra da emulsão do óleo de corte solúvel. Normalmente ao fluído de corte refrigerante são adicionados sais metálicos de alumínio, cálcio e ferro, que podem ser:

  • sulfato de alumínio;
  • sulfato ferroso;
  • cloreto férrico;
  • ácido clorídrico;
  • ácido sulfúrico;
  • ácido sulfâmico;
  • hidróxido de sódio;
  • cal.

A utilização de um simples tanque decantador com agitador é suficiente para realizar o serviço de separação da fase oleosa da emulsão do fluído refrigerante solúvel. Cabe informar que o processo irá gerar uma borra sólida, que deverá ser descartada de acordo com a legislação vigente.

Devemos saber que este tipo de tratamento da emulsão do óleo de corte solúvel por quebra e floculação, por vezes não funciona adequadamente em óleo solúvel sintético para usinagem. O tratamento do óleo solúvel sintético biodegradável apresenta um melhor resultado quando o lubrificante é submetido a um processo de centrifugação ou osmose reversa, visando a redução do seu volume.

Com o avanço tecnológico a indústria de lubrificante passou a disponibilizar ao mercado uma gama enorme de fluídos de corte solúveis, formulados com diversos tipos de bases e com vários tipos de aditivos. Tal diversidade de lubrificantes também contribui para dificultar o tratamento das emulsões para o descarte de óleo lubrificante usado.

A indústria de lubrificante tem grande importância neste processo, ao indicar ao usuário não só o melhor fluído de corte solúvel para a sua operação, mas também aquele que possibilite um menor custo operacional e financeiro para a realização do descarte do óleo industrial usado.

Cabe informar que para o descarte do óleo industrial usado, notadamente o descarte do fluído de corte solúvel, podem ser utilizados vários processos. Neste texto, apenas descreveremos abaixo alguns destes processos de quebra de emulsão, sem entrar no detalhamento técnico das operações, a saber:

  • Processo de quebra ácida à quente;
  • Processo de quebra ácida e absorção à frio;
  • Processo de quebra ácida e absorção à quente;
  • Processo de quebra térmica e evaporação.

A seleção do processo a ser adotado dependerá da análise econômica, que se baseará principalmente no volume de fluído refrigerante a ser descartado no ano. A seleção criteriosa do fluído de corte solúvel a ser utilizado na usinagem, é a peça-chave do processo de descarte de óleo lubrificante usado, pois quanto menor for o volume a ser descartado, menores serão os custos envolvidos neste processo.

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