A importância do controle do Protetivo Anticorrosivo durante o uso

Para a obtenção do melhor desempenho do óleo protetivo anticorrosivo, algumas análises nada complexas podem ser realizadas pelo usuário do produto, com a utilização mínima de equipamentos de laboratório. 

Verificação do teor de não-voláteis do fluído protetivo anticorrosivo

A verificação do teor de não voláteis do fluído protetivo anticorrosivo é importante, pois informa se há um concentração excessiva do produto devido à uma maior evaporação do solvente presente na formulação do produto. Uma maior evaporação do solvente resulta em um maior consumo e a consequente formação de uma película mais espeça do fluído anticorrosivo. Já uma baixa evaporação do solvente pode resultar em uma fraca proteção anticorrosiva do fluído anticorrosivo para metal.

Ao se realizar a adição de solvente no fluído anticorrosivo para ferro, também deve-se observar se haverá a necessidade de se reforçar o poder desaguante do produto. O fabricante de óleo lubrificante normalmente tem condições de fornecer o solvente e o aditivo desaguante para a correção do fluído anticorrosivo para aço.

O poder desaguante do fluído anticorrosivo automotivo deve ser controlado rotineiramente, para evitar a presença de corrosão devido à insuficiente remoção da água. A contínua observação das peças após a aplicação do fluído protetivo anticorrosivo indica se o poder desaguante do produto está sendo realizado corretamente.

A importância da verificação do poder de demulsibilidade do Fluído Anticorrosivo para Metal

Demulsibilidade é a capacidade que um lubrificante possui de não formar emulsões ou de separa-las. É uma propriedade que mede a capacidade do óleo lubrificante de não se misturar à agua e formar emulsões na sua presença.

O poder de demulsibilidade do fluído anticorrosivo para metal deve ser monitorado ao se observar as peças e a água drenada do fundo do tanque de tratamento, e também por testes de laboratório. A redução do poder de demulsibilidade do fluído anticorrosivo para ferro resulta na má proteção anticorrosiva do metal e na perda do produto. Não deve haver a presença de água nas peças e nem a do fluído protetivo anticorrosivo no fundo do tanque.

O que a medição do pH da água drenada tem a ver com o Fluído Anticorrosivo para Aço?

A medição do pH da água drenada do tanque serve para verificar se em processos anteriores ao tratamento com o fluido anticorrosivo para aço, estes ocorreram perfeitamente. A alteração do pH da água drenada pode indicar se, caso anteriormente tenha ocorrido um processo de decapagem da peça, se estas peças foram lavadas e neutralizadas corretamente, ou ainda, se as peças possuem a contaminação de emulsões e óleos de corte de processos anteriores.

É fato que há fluido anticorrosivo automotivo bem resistente à contaminação ácida ou alcalina, mas em alguns fluídos anticorrosivos para metal estas contaminações podem interferir no poder demulsificante do protetivo anticorrosivo, resultando em uma fraca proteção e um maior perda de produto.

A medição do pH deve ser feita no fluído anticorrosivo para ferro isento de água. Neste caso, faz-se o teste de demulsibilidade e mede-se o pH da fase aquosa separada. A seguir, compara-se com o pH obtido da análise da água drenada do tanque. É aceitável uma pequena variação entre os pHs medidos, devido à presença de pequenas quantidades de material do protetivo antioxidante presente na água drenada. Mas caso exista uma variação acentuada entre os pH medidos, os procedimentos anteriores do tratamento das peças deverão ser revistos e o fabricante de óleo lubrificante deverá ser contatado para se tentar encontrar a causa do problema.

Limpeza das peças como item importante antes da aplicação do Fluído Protetivo Anticorrosivo

A limpeza das peças é fundamental para que se consiga obter o maior desempenho possível em um maior prazo do fluído protetivo anticorrosivo. Contaminações de processos anteriores devem ser eliminadas das peças como a presença de partículas sólidas, ferrugem, cavacos ou pontos de umidade imperfeitamente removidos. Tais contaminantes são pontos onde a oxidação e a corrosão poderá se instalar, mesmo debaixo da aplicação do fluído anticorrosivo para metal.

Estas contaminações e impurezas devem ser removidas através de processos mecânicos de limpeza, com a utilização de desengraxante alcalino, desengraxante à base de solvente ou por decapante ácido. Lembrando que após a utilização de compostos de limpeza alcalinos ou ácidos, é importante que estes produtos sejam também totalmente removidos ou neutralizados.

A contaminação da peça por fluídos de corte de usinagem de processos anteriores também deve ser removida para não prejudicar o processo de tratamento posterior que será realizado com o fluído anticorrosivo para ferro.

É importante mencionar que, apesar de haver fluído anticorrosivo para aço formulado com solventes, e mesmo que os solventes possuam um bom desempenho para remover óleos, graxas e outras sujidades, o fluído anticorrosivo automotivo não deve ser utilizado com a finalidade de limpeza das peças usinadas, pois os contaminantes nas peças poderão alterar as propriedades anticorrosivas do fluído.

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