Quando devemos utilizar um Óleo Sintético para Redutor de Engrenagem?

Sob as mesmas condições térmicas e de aplicação, os óleos sintéticos para caixas redutoras apresentam intervalos de troca que podem ser até cinco vezes superiores em comparação com os óleos redutores de base mineral. A grande limitação para a ampliação do uso do óleo sintético para engrenagem está em seu maior custo de aquisição e descarte, mas o maior intervalo para a sua substituição, somada a geração de uma vida útil prolongada para as engrenagens tendem a compensar esses custos. Também há a vantagem da geração de menores taxas de descarte do óleo redutor de velocidade e de um menor custo de manutenção.

Devido a este custo mais elevado, normalmente o óleo sintético para redutor é utilizado onde o óleo de engrenagem mineral atinge o seu limite de desempenho ou não pode atender alguns requisitos de aplicação, como por exemplo:

  • o equipamento funciona sob condições extremas de temperaturas, ou muito baixas ou muito altas;
  • quando as engrenagens são submetidas às cargas extremamente altas;
  • se o equipamento opera em condições de temperatura externas extraordinárias, sob calor ou frio intenso;
  • e quando são necessários requisitos especiais para a operação, como por exemplo, elevada resistência à inflamabilidade.

Por maior volume e melhor que sejam os aditivos incorporados aos óleos minerais para redutores, há certa limitação de suas propriedades que não podem ser satisfatoriamente corrigidas, como:

Em função destas limitações técnicas é que sobressaem as vantagens do uso de um óleo sintético para redutor.

Vantagens do uso de um óleo sintético para redutor

Entre as vantagens do uso de um óleo sintético para redutor, destacamos:

  • é um óleo para redutor que apresenta uma melhor resistência térmica e contra a oxidação;
  • lubrificante para redutor com melhor comportamento da viscosidade de razão da variação da temperatura (possui alto índice de viscosidade);
  • a geração de menores perdas por evaporação é uma característica do lubrificante sintético para redutor;
  • o lubrificante sintético para engrenagens apresenta melhores variações da viscosidade sob baixa temperatura;
  • gera uma menor tendência para a formação de resíduos;
  • é um óleo lubrificante para redutor que atende às normas ambientais e trabalhistas;
  • dependendo da base que for produzido, o óleo sintético para redutor apresenta uma inflamabilidade reduzida e uma melhor lubricidade.

A grande vantagem do óleo sintético para redutor está na possibilidade do seu uso principalmente em condições críticas de operação e como características adicionais destacamos:

  • sua composição molecular é mais estável;
  • é possível fabricar lubrificantes de grau alimentarpara as indústrias de processamento de alimentos e farmacêuticas usando aditivos especiais;
  • possibilidade da utilização de engrenagens menores com motores menores fornecendo a mesma saída de energia;
  • Contribui para a refrigeração do sistema, chegando até a tornar desnecessário o uso de sistemas de resfriamento;
  • testes comprovam que o os óleos sintéticos para redutores tornam as engrenagens mais eficientes quando comparadas com a lubrificação por óleo mineral para redutor;
  • propicia uma redução dos custos com o consumo de energia elétrica.

Desvantagens para o uso de um óleo para redutor de velocidade sintético

Além do mencionado custo mais elevado do óleo para redutor de velocidade sintético em relação a um óleo para redutor mineral, não podemos deixar de citar as seguintes desvantagens:

  • os lubrificantes sintéticos para redutores possuem uma menor compatibilidade com os materiais vedantes presentes nos equipamentos (elastômeros), com tintas e até certos tipos de metais;
  • possui uma miscibilidade limitada com os óleos de origem mineral.
  • na presença de água pode causar reações de hidrolise, levando à corrosão do equipamento.

Escolhendo o lubrificante sintético para redutor correto para o seu equipamento.

A escolha de um lubrificante sintético para redutor deve ser feita com o objetivo de proteger a unidade de engrenagens contra o atrito, os efeitos perigosos da corrosão e de uma operação ineficiente. Para se alcançar o estado ideal de lubrificação de um sistema de engrenagem e suas condições operacionais e ambientais, podemos resumir em uma única frase: temos que justificar as melhores práticas de lubrificação visando minimizar o risco e as consequências potenciais de uma falha do equipamento. Muitos sistemas de engrenagens são caros, e negligenciar a utilização de um lubrificante que apresente um melhor desempenho pautado apenas em uma análise do seu custo de aquisição, é uma falha recorrente que deve ser evitada.

Hoje a utilização de um óleo sintético para redutor não é apenas uma opção, mas uma realidade que só trás benefícios para a operação, o equipamento e o meio ambiente, já que em sua grande maioria, são lubrificantes formulados com matérias-primas obtidas de fontes renováveis.

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