Os erros mais comuns cometidos no uso de um Óleo Hidráulico

A seguir iremos destacar alguns erros comuns cometidos por usuários de equipamentos hidráulicos e as análises erradas que devem ser evitadas para não comprometer a qualidade do óleo hidráulico e de todo o sistema.

A escolha do momento da troca do óleo hidráulico

Geralmente o óleo hidráulico deve ser trocado em duas condições: quando ocorre a degradação do óleo básico, ou quando há o esgotamento do pacote de aditivo contido no lubrificante. Basta refletir sobre estas duas condições que facilmente chegamos à conclusão que não dá para realizar uma troca do óleo lubrificante hidráulico baseando-se nas horas de serviço, pois esta não nos dá nenhuma referência sobre a real condição do lubrificante. Por outro lado, não realizar a troca e continuar operando com um fluído hidráulico degradado e com aditivos ineficientes, poderá ocasionar o comprometimento dos componentes do sistema hidráulico. Infelizmente a única maneira de saber se o óleo hidráulico precisa ser trocado e através da realização da sua análise físico-química.

Realizar a troca dos filtros sem analisar a condição do Óleo Hidráulico

Muitos operadores realizam a trocas dos filtros baseados em um cronograma, e sem que a devida análise do óleo lubrificante hidráulico seja feita, correndo-se o risco de estar mudando-os cedo ou tarde demais. Se mudá-los cedo, antes de atingida toda a capacidade do filtro de retenção da sujeira, será desperdiçado dinheiro com uma troca desnecessária do filtro. A postergação da troca poderá ocasionar o aumento no óleo hidráulico de partículas não retidas pelo filtro, o que poderá comprometer a longo prazo a vida útil do equipamento. A solução é mudar os filtros quando a totalidade da sua capacidade de retenção de sujeira é atingida, mas antes que a válvula de desvio se abra. Isso requer um mecanismo para monitorar a queda de pressão e a restrição de fluxo através do filtro e alertá-lo quando este ponto for atingido. O ideal seria a instalação de um indicador de entupimento neste dispositivo. Mas uma boa solução é a de realizar o monitoramento constante da queda de pressão através do filtro.

Negligenciando o aquecimento do Óleo Lubrificante Hidráulico

Em outros motores e equipamentos é normal que o óleo lubrificante industrial aqueça, mas isso não pode ocorrer com o óleo hidráulico. A alta temperatura de um fluído hidráulico dentro de um sistema tende a destruir os componentes de vedações, as mangueiras e comprometer a operação em si. À medida que a temperatura aumenta, a viscosidade do óleo hidráulico diminui, fazendo com que o lubrificante apresente uma viscosidade abaixo da necessária para acionar o equipamento, comprometendo inclusive o sistema de bombeio. Geralmente temperaturas operacionais acima de 80º C danificam a maioria dos compostos de vedação e mangueiras, acelerando a degradação do óleo lubrificante hidráulico. Mas em muitos equipamentos um sistema hidráulico pode estar funcionando sob temperatura elevada, mesmo com o óleo hidráulico operando abaixo desta temperatura. Por tanto, para a manutenção da qualidade do fluído hidráulico, o monitoramento da temperatura do sistema de ser algo constante.

A utilização do Óleo Lubrificante Hidráulico errado

A viscosidade do óleo hidráulico é a propriedade mais importante do lubrificante, pois afeta diretamente o desempenho do equipamento como a da sua vida útil. Normalmente a viscosidade do óleo lubrificante hidráulico estabelece as temperaturas máximas e mínimas que este pode operar com segurança dentro do sistema. A utilização de um fluído hidráulico com uma viscosidade bem superior ao exigido para o equipamento operar, poderá ocasionar o imperfeito fluxo do óleo e não lubrificar adequadamente sistema. Já a utilização de um óleo hidráulico com baixa viscosidade, em dias mais quentes do ano é provável que o lubrificante não mantenha a viscosidade mínima necessária para a realização da lubrificação adequada. A alteração da viscosidade do óleo hidráulico também causa outros problemas, pois se esta for maior do que o ideal, mais energia é perdida pelo atrito do fluido. Se esta for menor do que o ideal, mais energia é perdida para atrito gerado no equipamento e poderá ocorrer vazamentos internos. Este problema também resulta na falha prematura dos componentes do sistema e no aumento do consumo de energia.

O que você achou deste artigo? Espero que tenha gostado, pois muitas outras informações iremos apresentar ao longo das próximas publicações sobre a utilização do óleo lubrificante hidráulico, pois se não nos atualizarmos sobre as melhores práticas de manutenção e uso dos equipamentos hidráulicos, muito dinheiro poderá ser perdido sem que percebamos.

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