O controle microbiológico das emulsões de óleo solúvel em água, é fundamental para a manutenção da estabilidade do lubrificante, da preservação da sua eficiência operacional e da ampliação da sua vida útil.
Bactérias e Fungos no Óleo Solúvel
Saiba que as bactérias vivem dentro da emulsão do óleo solúvel mineral. Os fungos vivem em volta dos fluidos (áreas de respingos, etc.). Elas se mantém sob controle dentro da emulsão do óleo solúvel em água. Ambos os organismos competem entre si pelas mesmas reservas de alimentos. O seu crescimento estraga a emulsão do óleo solúvel mineral.
Para a manutenção da estabilidade da emulsão do óleo solúvel em água, deve ser aplicado um monitoramento através do uso de uma lâmina “dip slide”. Na impossibilidade da realização deste controle, há outros mais simples, que também ajudam no processo de monitoramento da emulsão do óleo solúvel mineral.
O cheiro como mecanismo de monitoramento da ação microbiológica
A maioria dos odores provém do crescimento microbiológico.
- Bactérias:
- Quando na emulsão do óleo solúvel em água há a presença de um cheiro de amônia, isso significa que está ocorrendo a degradação das aminas.
- Quando o odor é de ovo podre, está ocorrendo a degradação do enxofre ou seus compostos.
- Fungos:
- A sua presença é notada quando é exalado da emulsão do óleo solúvel mineral um cheiro de “quarto fechado”, de “meias usadas”.
- Dizem que é o mesmo cheiro de um “cachorro molhado”.
A contaminação por microrganismo tem inúmeras causas, mas a mais comuns
Que encontramos nos ambientes fabris são provenientes de:
- Dos alimentos ingeridos pelos operadores no ambiente de trabalho;
- De fumo mascado ou saliva (cuspidela).
- Detritos diversos como toalha de papel, ponta de cigarro, copo de papel, etc.
- E o “tramp oil” (outros lubrificantes que contaminam a emulsão do óleo solúvel em água).
Entre muitas outras contaminações já encontradas em tanques de emulsão de óleo solúvel mineral destacamos os problemas causador por: suor, lanchinho ao pé da máquina, casca de laranja, frasco de yakult, migalhas de pão, copinho de café, urina, sujeira da sola do sapato do operador, estopa usada para a limpeza de outros equipamentos, entre outras “anomalias”.
O que mais devemos saber sobre a contaminação microbiológica do Óleo Solúvel?
Os fungos, normalmente, levam cinco dias de incubação para que sejam notadas as primeiras hifas visíveis sobre o equipamento ou no óleo solúvel em água.
Há bactérias aeróbicas, que realizam o seu metabolismo na presença do oxigênio e as anaeróbicas, cujo metabolismo não depende do oxigênio, ou seja, podem crescer ou não na presença deste gás. As bactérias competem pelo mesmo substrato, por isso o desenvolvimento de algumas leva à inibição de outras.
O tratamento com biocidas pode ser eficaz por um certo período, mas causa uma falsa segurança, pois inibe o crescimento de algumas bactérias e proporciona uma seleção de espécies resistentes.
Para evitar o problema deve-se remover o excesso de óleo flotante na
emulsão/solução através de vácuo, skimmer ou centrifugação. Os efeitos
positivos desta atividade são:
- Maior vida útil da ferramenta ou do rebolo;
- Maior estabilidade da emulsão do óleo solúvel mineral;
- Evita o crescimento das bactérias.
Cabe informar que o valor do pH da emulsão do óleo solúvel em água, depende diretamente do nível de contaminação existente no processo.
Se você está necessitando de mais informações para melhor preservar a emulsão do seu óleo solúvel mineral, entre em contato com a CADIUM. Os nossos profissionais estarão prontamente a disposição para poder ajuda-lo. Entre em contato com através do e-mail cadium@cadium.com.br, ou pelos nossos telefones 11-4047-9292 (pabx) / 11-97130-3099 (WhatsApp).