Fluído de Corte Convencional: os pontos fortes e fracos do uso deste tipo de lubrificante

O fluído de corte convencional é um lubrificante que forma uma emulsão quando misturado à água, ou seja, ocorre uma fase oleosa que é dispensa na água. Em um fluído de corte solúvel convencional, o teor de óleo mineral presente no lubrificante varia de 50% a 85%, sendo que no processo de usinagem, este é misturado à água em uma proporção de 5 a 60 partes de água para uma parte de óleo.

Devemos esclarecer que a adição de emulgadores na formulação do óleo de corte solúvel para usinagem, resulta na formação de pequenas gotículas do lubrificante dispersas na água, sendo que estas refletem cada vez menos a luz, e com isso, gera um líquido de aspecto leitoso.

As emulsões leitosas do óleo solúvel mineral para usinagem são formadas quando há um maior teor de óleo presente, sendo que, o óleo solúvel leitoso normalmente é utilizado em operações de corte e usinagem onde há uma maior necessidade de lubrificação na operação.

Desvantagem do uso do Óleo Solúvel Leitoso nos processos de usinagem

O óleo solúvel leitoso quando misturado à água dura (água com alta presença de sais de cátions cálcio, magnésio e ferro, que são insolúveis), pode gerar precipitados que se depositam sobre as máquinas e peças, ocasionado a interferência do processo, entupindo tubulações e afetando o sistema de filtragem do fluído de corte convencional, e em alguns casos, pode resultar inclusive a quebra da emulsão.

Cabe informar que há óleo solúvel mineral leitoso que contém uma aditivação adequada para superar os problemas com a água dura, deixando o processo isento destas precipitações indesejadas.

Outra desvantagem do óleo solúvel leitoso, é que quando utilizado em altas concentrações, a névoa gerada no processo pode deixar as máquinas e as áreas circundantes sujas e escorregadias.

Um outro agravante que o óleo solúvel mineral para usinagem apresenta, é a facilidade do crescimento bacteriano, o que causa maus odores e o aceleramento da quebra da emulsão. Cabe informar que este problema pode ser evitado, caso a emulsão seja periodicamente tratada com a adição de biocidas adequados.

Por ser um produto solúvel em água, se o óleo solúvel mineral leitoso não for de boa qualidade e apresentar uma aditivação anticorrosiva  deficiente, o lubrificante poderá ocasionar problemas de oxidação e corrosão nas peças e no equipamento.

Vantagens do uso do Óleo Solúvel Leitoso

Por possuir um elevado poder refrigerante e um bom poder lubrificante, o óleo mineral solúvel em água é um lubrificante recomendado para todos os tipos de operações em metais ferrosos nos processos de usinagem em tornos, fresas, furadeiras, serras, retíficas e outras operações.

Também devemos ressaltar que em termos de fluído de corte solúvel em água, o óleo solúvel leitoso é o que apresenta o menor custo, e tal benefício o torna um dos fluídos de corte mais consumido no mercado.

O óleo solúvel mineral para usinagem é um lubrificante de elevado desempenho, pois realiza com eficiência os processos de usinagem até em emulsões de baixa concentração (3% a 5% do lubrificante disperso na água), sendo que se a emulsão for bem monitorada, esta possui uma alta estabilidade, além de propiciar um ótimo acabamento superficial.

Cuidados com o uso o Óleo Mineral Solúvel em Água

Durante o processo de preparação da emulsão do óleo mineral solúvel em água, sempre se deve adicionar o fluído de corte convencional concentrado à água e nunca a operação contrária.

Cabe informar que a adição da água ao óleo de corte solúvel para usinagem, pode resultar na formação de emulsões invertidas, que não são solúveis em água, e com isso, gerar a perda do lubrificante.

As reposições do óleo solúvel leitoso devem ser realizadas com as misturas sendo preparadas previamente e nunca com a adição do fluído de corte convencional concentrado sobre a emulsão que está em uso no tanque do equipamento.

Para um melhor aproveitamento da qualidade do óleo solúvel mineral para usinagem e do prolongamento da sua vida útil, também se deve periodicamente remover os cavacos do tanque para que eles não retornem à zona de corte. Se gerado, o tramp oil também dever ser imediatamente removido para preservar a integridade da emulsão do fluído de corte convencional.

Óleo Solúvel Leitoso: o que mais devemos saber a respeito?

No blog do site da CADIUM (www.cadium.com.br/blog/) há outras matérias sobre aplicações e usos do óleo solúvel leitoso nos processos de usinagem. Também acompanhe as nossas publicações nas mídias sociais, que em breve um novo texto sobre este assunto será publicado.

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