Um nível superior de resfriamento. Uma melhor lubrificação. Um eficiente trabalho de remoção de cavacos. Uma melhoria do acabamento superficial. Um elevado rendimento operacional.
Todas as qualidades acima são as mais desejadas quando da aquisição de um óleo solúvel para corte sintético. Mas como fazer com que o óleo refrigerante atenda à todos estes requisitos? E mais ainda: que o custo de aquisição investido na compra do óleo solúvel de corte sintético se justifique?
Caros leitores, caso os Srs. queiram comprar um carro zero espaçoso, repleto de equipamentos de última geração, confortável contendo bancos de couro, muito equipado e com um motor potente, os Srs. encontrarão este veículo sendo vendido a um preço baixo dentro de uma Concessionária? Com certeza não! Então, para a compra de um óleo solúvel de corte sintético a análise financeira desta aquisição é algo importante, mas não pode ser fundamental na escolha do fluído refrigerante.
Da mesma forma que não se encontrará em uma Concessionária de Veículos um carro esportivo todo equipado com preço similar ao de um carro popular ou básico, desconfie da oferta de um óleo solúvel de corte sintético com um preço de aquisição baixo, e mais ainda se o fabricante de lubrificante industrial dizer que o seu fluído refrigerante é o melhor e que atenderá à todas exigências operacionais.
Entendendo o processo de uso e desempenho do Óleo Solúvel para Corte Sintético
É fato que o gerenciamento e o monitoramento regular do desempenho do óleo solúvel para corte sintético pode contribuir e muito para reduzir os gastos financeiros com a reposição do próprio fluído refrigerante, com a manutenção das ferramentas de corte e os equipamentos de usinagem. Uma melhora no desempenho operacional e na qualidade das peças usinadas pode ser obtido se tomarmos alguns cuidados com relação à manutenção do óleo solúvel de corte sintético e do processo. Destacaremos a seguir algumas destas medidas que pode e devem ser adotadas.
Filtragem
Parece ser uma informação desnecessária, mas já observamos muitos operadores negligenciando o monitoramento e a retirada dos resíduos metálicos gerados no processo. Saibam que é possível que rebarbas, lascas e metais finos cheguem até o reservatório e quando isso o ocorre, é importante que este tipo de resíduo não permaneça por muito tempo neste local, pois ele acaba comprometendo a circulação do óleo solúvel de corte sintético, além de poder danificar a ferramenta de corte, a qualidade da peça usinada e até comprometer o sistema como um todo. Cabe informar que um sistema de filtragem eficiente contribui muito para reduzir o consumo do óleo solúvel de corte sintético.
Óleos Residuais
Um equipamento de usinagem opera com o uso de outros tipos de lubrificantes como o óleo para guias e barramentos e o óleo hidráulico. Quando estes lubrificantes vazam ou se deslocam para o reservatório do óleo solúvel de corte sintético, eles acabam comprometendo a qualidade fluído refrigerante. Estes contaminantes a base de outros lubrificante e até do desengraxante industrial usado na limpeza dos equipamentos, podem se emulsionar no reservatório e contribuir para destruir a composição química do óleo solúvel de corte sintético.
O ideal é implantar no equipamento um sistema para remover estes lubrificantes e impedir que eles se emulsionem. Ou, se deve remover imediatamente estes lubrificantes quando detectados flutuando na superfície do óleo solúvel de corte solúvel. A não remoção destes lubrificantes contaminantes do óleo solúvel de corte sintético pode resultar na formação de névoas indesejadas, no entupimento de filtros e tubulações e até no comprometimento da operação do equipamento de usinagem.
PH
Sabemos que a alcalinidade de um óleo solúvel de corte sintético é uma questão muito importante para o processo, portanto, é um fator que deve ser constantemente monitorado para que se garanta o desempenho e a qualidade do fluído refrigerante. Um óleo solúvel de corte sintético que apresente um pH abaixo de 8 pode indicar a presença de problemas no fluído refrigerante.
A redução do pH do óleo solúvel de corte sintético pode aumentar a corrosividade do fluído refrigerante e comprometer todo o equipamento. O monitoramento da acidez ou basicidade do óleo solúvel de corte sintético é um procedimento simples e barato de ser feito com o uso de uma fita de pH e não há desculpas para que isso não seja feito rotineiramente.
Água
Sabemos que em um equipamento de usinagem no reservatório do óleo solúvel de corte sintético, 90% ou mais do fluído é composto de água, então, não podemos descartar a importância deste fator no processo de usinagem. A utilização de uma água dura (contendo a presença de muitos minerais), compromete a estabilidade da emulsão do óleo solúvel de corte sintético. Para que isso seja evitado, testes na água devem ser feitos e um tratamento adequando adotado se necessário, com talvez a instalação de um equipamento e deionização. Não menospreze a análise da água, notadamente quando se faz uso de águas obtidas de poços artesianos, pois, tal falha poderá comprometer a qualidade do óleo solúvel de corte sintético e de todo o processo de usinagem.
Substâncias Estranhas
Como mencionamos anteriormente, a presença de um sistema de filtragem adequado é fundamental para a manutenção da qualidade do óleo solúvel de corte sintético. Mas, para evitar forçar o sistema de filtragem, o ideal é realizar a retirada dos cavacos, os finos resíduos metálicos e outros detritos gerados no processo, para evitar que ocorra o entupimento ou a desregulagem da bomba e até a formação de cavitação.
Estes resíduos poderão danificar a bomba, comprometer o processo de usinagem e a qualidade do óleo de corte solúvel sintético. A limpeza regular do reservatório do óleo de corte solúvel sintético é um procedimento simples que contribui para evitar este problema.
Concentração
Por melhor que seja o óleo de corte solúvel sintético, o seu desempenho ideal só será obtido se a concentração indicada pelo fabricante de lubrificante industrial for respeitada. Quando ocorrer uma concentração elevada do óleo de corte solúvel sintético haverá um excesso de lubrificação, o que poderá comprometer a refrigeração do processo.
Por outro lado, uma baixa concentração do óleo de corte solúvel sintético pode ser crítica ao processo de usinagem, pois poderá até danificar a ferramenta de corte devido à falta de lubrificação. A utilização de um refratômetro e a adoção da medição regular da concentração do óleo de corte solúvel sintético duas a quatro vezes ao dia é um procedimento simples e fácil de ser adotado para garantir a qualidade e eficiência do processo.
Como reduzir o custo com o Óleo Solúvel de Corte Sintético?
Caros leitores, se chegaram até este parte deste texto, os Srs. podem concluir que não há como economizar na aquisição de um óleo de corte solúvel sintético barato que atenta a todas as suas necessidade de resfriamento, lubrificação, rendimento e qualidade operacional.
Como não há um “milagroso” óleo de corte solúvel sintético barato a ser adquirido, então a única opção existente é cuidarmos do fluido refrigerante que está sendo utilizado. O gerenciamento correto do óleo de corte solúvel sintético e do sistema operacional como um todo é vital para a redução dos custos, da melhora produtiva e da elevação da qualidade dos itens usinados.
Se as indicações acima forem seguidas, os custos das manutenções serão diminuídos, as paradas imprevistas para reparos serão minimizadas e a vida útil, tanto dos equipamentos como do óleo solúvel de corte sintético serão estendidas.
Onde adquirir um Óleo Solúvel de Corte Sintético Barato?
Como mencionado acima, desconsidere a oferta de um óleo de corte solúvel sintético barato. Agora, se você está necessitando adquirir um óleo solúvel de corte sintético de alta qualidade e elevado desempenho, saiba que a CADIUM possui uma ampla linha de fluido refrigerante para a utilização em diversos tipos de processos. Para conhecer um pouco mais a linha de lubrificantes da CADIUM o convidamos a acessar o nosso site: https://cadium.com.br/work-category/oleo-soluvel-para-corte/
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