Fluído de corte para torno CNC: perigo ao trabalhador?

Os índices de acidentes de trabalho no Brasil, especialmente os ligados à metalurgia, ainda são bastante preocupantes. São situações que deixam vítimas, provocam sequelas graves aos trabalhadores, geram perdas materiais às organizações, encargos sociais ao país e ainda sofrimento às famílias dos trabalhadores.

De acordo com dados do Anuário Estatístico de Acidentes de Trabalho, somente entre 2014 a 2016, foram registrados quase 4 mil acidentes envolvendo operadores de tornos em geral e serviços de tratamento de metais no Brasil.

Fatores de risco do torno CNC

A causa número 1 dos acidentes de trabalho é o fator humano, que envolve comportamento de risco, características psicossociais, atitudes negativas com as atividades prevencionistas, aspectos de personalidade, falta de atenção do trabalhador, entre outros.

Já os fatores de risco do torno CNC, para os trabalhadores, são determinados pela manutenção periódica, pelas barreiras ou anteparos de proteção e pelos dispositivos de controle de segurança do equipamento. A falta de qualquer um desses itens pode provocar sérios acidentes.

Fluido de corte para torno mecânico

Não existem dados específicos sobre acidentes de trabalho em equipamentos sem fluído de corte para torno mecânico. Até, porque, esse não é um fator preponderante para um acidente, a não ser em casos específicos em que o operador tem contato prolongado com a substância e isso pode provocar alguma dermatite, por exemplo.

No mais, ao observar as orientações de segurança no trabalho, como as exigidas pela NR-12 (Segurança no trabalho em máquinas e equipamentos) e o uso de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), não há diferença no risco ao operador de um torno que trabalhe com ou sem fluido de corte.

Do ponto de vista técnico-econômico, a utilização de fluido de corte no torno mecânico é fundamental a fim de ampliar a vida útil da ferramenta, possibilitar a refrigeração da zona de corte e o permitir o controle de cavacos. Além disso, o uso do torno com óleo de corte adequado proporciona maior qualidade no acabamento das peças usinadas.

Fluido de corte biodegradável

Com o objetivo de evitar contaminação e danos à pele ou à saúde do trabalhador, é recomendável o uso de fluído de corte biodegradável. Esse tipo de lubrificante é isento de cloro, fenol, nitrito ou enxofre e pode ser facilmente descartado, sem agredir o meio ambiente.

A Cadium possui uma linha de óleo solúvel de corte biodegradável voltada à usinagem de metais ferrosos e não ferrosos. São óleos de base vegetal de última geração, com aditivos ecológicos, que proporcionam excelente performance e atendem plenamente à NR-15 (Atividades e Operações Insalubres).

 

 

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