Como podemos saber mais sobre o estado de um óleo lubrificante, analisando o seu odor?
Os óleos lubrificantes durante o seu processo de aplicação apresentam propriedades características, que nos ajudam a entender um pouco mais sobre o seu estado e as suas condições de uso. Nós possuímos um excelente “aparelho” que pode nos ajudar a detectar problemas no óleo lubrificante: o nosso olfato. Então podemos saber mais sobre o estado de um óleo lubrificante, analisando o seu odor.
Durante o processo de utilização de um lubrificante, este emite “sinais”, que o nosso olfato pode detectar e interpretar de como está, a condição do óleo. Alguns dos “sinais” ou odores que podemos encontrar durante um processo de inspeção de um sistema de lubrificação, são relacionados a seguir:
ODOR DE QUEIMADO
Tal cheiro é proveniente do processo de contato do óleo lubrificante mineral com superfícies muito quentes, ou a rápida elevação da temperatura do lubrificante devido à compressão deste em ambientes com lubrificação pressurizada. Este odor de queimando é resultante do craqueamento do lubrificante, o que afeta a sua composição química, alterando-o permanentemente e comprometendo assim, a sua eficiência. Quando isso ocorre, têm que se revisar as condições de trabalho a que o lubrificante está sendo submetido, e substituí-lo por outro óleo mineral lubrificante mais adequado ou mais aditivado.
ODOR ÁCIDO
Quando um lubrificante começa a exalar odor ácido, semelhante ao odor de ovos podres, é sinal de que o óleo está sofrendo reações químicas, motivadas por alterações de pressão e de calor, e está se degradando. Tal reação normalmente é observada quando o lubrificante mineral entra em contato com a ferrugem. Os componentes metálicos oxidados entrando em contato prolongado com o lubrificante, gera grandes danos às moléculas do óleo básico, alterando a sua acidez e propiciando a formação de vernizes e borras, comprometendo assim, a sua capacidade de lubrificação.
ODOR DIFERENTE
Os óleos lubrificantes exalam odores característicos quando em uso. A presença de um odor diferente pode ser o resultado de algum tipo de contaminação a que o lubrificante está sendo submetido. Esta contaminação pode ser causada pelo contato do lubrificante com solvente (thinner, gasolina, óleo diesel, querosene, etc), desengraxante, produto químico para a manutenção industrial, sulfeto de hidrogênio, entre outros. Faz se necessário detectar e eliminar a origem da contaminação, para evitar que a qualidade do óleo lubrificante fique comprometida.
ODOR DE CARNIÇA
Infelizmente o descuido na manutenção de um óleo lubrificante, pode gerar a formação de odor de carniça no ambiente de trabalho. Tal odor tem origem na formação de colônias de bactérias, que poderão contribuir para obstruir os sistemas de filtração, causando assim uma rápida degradação do óleo, gerando subprodutos corrosivos que exalam odor forte e desagradável, comprometendo totalmente a qualidade e o desempenho do lubrificante.
Há outros tipos de análises a que são submetidos os lubrificantes, que apresentam resultados mais precisos quanto à qualidade e o estado destes produtos, mas o monitoramento destes através da análise dos odores gerados no processo, apesar de ser uma análise subjetiva, nos dá um bom parâmetro sobre como está a condição do óleo lubrificante.
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