Devemos saber que a quantidade de bactericida que um fabricante de óleo lubrificante adiciona ao óleo solúvel para usinagem é limitada por razões de custo, já que o biocida para óleo solúvel possui um custo elevado. Mas, a quantidade adicionada também está ligada à própria estabilidade do óleo de corte concentrado, aos efeitos que uma concentração excessiva poderá causar sobre a emulsão de óleo mineral preparada, bem como os efeitos que esta poderá causar sobre a derme do operador ou usuário do lubrificante.
É fato que a emulsão de óleo mineral deve ser adequadamente observada e preservada através de adições controladas de biocida para óleo solúvel, e que este precisa ser compatível com o fluído de corte para usinagem.
Como deve ser feita a preservação do Fluído de Corte Solúvel?
Um grande erro cometido por grande parte dos usuários de um fluído de corte solúvel, é a realização da adição de biocida e fungicida à emulsão somente quando se começa a detectar problemas de deterioração do lubrificante.
Quando “se opta” por corrigir um problema já instalado no fluído de corte refrigerante, a quantidade de biocida e fungicida a ser adicionada ao óleo solúvel para usinagem será maior, e mesmo que se obtenha um efeito biocida adequado, o teor de material anticorrosivo da emulsão poderá estar muito enfraquecido, resultando na diminuição para níveis não ideais do pH.
Para restituir à emulsão o seu pH adequado, será necessária a adição de produtos químicos que elevem o pH ao nível originalmente definido, além de que, também haverá a necessidade da adição de compostos anticorrosivos, o que irá gerar uma emulsão de óleo mineral de uso apenas aceitável e com uma qualidade nitidamente inferior.
Qual o momento ideal para a adição de um Biocida em um Óleo Solúvel para Corte?
O momento ideal para a adição do bactericida e fungicida no fluído de corte refrigerante solúvel deve ocorrer já no início do uso da emulsão. Isso favorece para que ocorra uma menor variação do pH da emulsão e propicia para que a contagem de microrganismos se mantenha no mais baixo nível possível. Seguindo este procedimento, não haverá a necessidade da posterior adição de produtos químicos para elevar o pH da emulsão de óleo mineral e nem tão pouco reforçar as suas propriedades anticorrosivas.
Cabe esclarecer que o biocida e fungicida devem ser adicionados sempre nas quantidades corretas, sendo que tanto a quantidade quanto o tipo a serem adicionados devem ser indicados pelo fabricante de óleo lubrificante solúvel.
O que devemos saber sobre a quantidade de biocida adicionada a um Fluído de Corte Solúvel?
Ao se realizar um tratamento de um fluído de corte solúvel com um volume menor de bactericida recomendado pelo fabricante de óleo lubrificante solúvel, isso irá proporcionar o aparecimento de cepas resistentes aos biocidas e resultado consequente, é que mesmo com a adição de quantidades cada vez maiores do produto, o resultado de eliminação dos microrganismos não será totalmente satisfatória.
Por outro lado, a adição em excesso de biocidas no fluído de corte solúvel poderá resultar em problemas de dermatites na pele do operador.
São devidos a estes motivos que é sempre recomendável consultar o fabricante de óleo lubrificante antes de se realizar um tratamento da emulsão de óleo mineral.
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