Quem nunca ouviu falar do Óleo Singer? Tão antigo quanto as máquinas de costuras da marca norte-americana, esse lubrificante acompanha gerações há mais de 140 anos. Nesse período, uma série de usos e aplicações foram atribuídas a esse produto. Mas, será que todas elas fazem sentido? Qual é a real “vocação” desse óleo e como ele se comporta em diferentes equipamentos?
O que é Óleo Singer?
O óleo Singer é basicamente um lubrificante doméstico, de cor amarelada e insolúvel em água. Ele é muito conhecido e tradicional no mercado, especialmente para uso em máquinas de costura domésticas. A fabricante também o recomenda na lubrificação de dobradiças, fechaduras, bicicletas, armas de fogo e aparelhos mecânicos articulados em geral.
Existe um outro tipo de óleo da marca, o óleo Singer Industrial, que apresenta uma composição e performance diferenciada. Porém, nesse artigo, iremos nos ater apenas ao do tipo mais comum e conhecido: o óleo lubrificante doméstico da fabricante.
Qual a composição do Óleo Singer?
O óleo Singer é composto de derivados de petróleo e não possui aditivos. Sua formulação é fundamentalmente de óleos minerais básicos de primeiro refino, de origem parafínica. O produto engloba misturas de petróleo compostas, de forma predominante, por hidrocarbonetos saturados com cadeia carbônica entre 15 a 50 átomos de carbono, com ponto de ebulição entre 371-538ºC.
Qual a viscosidade do Óleo Singer?
A viscosidade cinemática do óleo Singer a 40°C varia de 9 a 11 cSt e a 100°C vai de 2 a 4 cSt (ASTM D 445). Essas medidas, que se referem à espessura do fluído ou resistência para fluir, indicam que esse óleo é muito fino, pouquíssimo espesso, de forma que sua aderência a determinadas superfícies (engrenagens, por exemplo) acaba sendo prejudicada.
O Óleo Singer funciona?
Depende de onde ele é aplicado. No uso doméstico, em equipamentos não profissionais, seu desempenho é satisfatório. Já quando tratamos de lubrificação industrial, onde é exigida maior performance, o óleo Singer acaba não funcionando, pois, esse produto é muito simples. Ele não contém aditivos, por exemplo, e sua viscosidade baixa não é adequada à algumas aplicações técnicas.
Há relatos, na internet, de que ao usar esse tipo de óleo na lubrificação de ventiladores, por exemplo, o motor do equipamento pode até travar, pois a substância é muito volátil e tende a formar uma espécie de cola. Já outros internautas descrevem que, pelo fato do óleo Singer ser muito fino, ao aplica-lo em corrente de bicicleta, o mesmo não adere e respinga muito, provocando um desnecessário acúmulo de sujeira.
A maior vocação do óleo Singer é, sem dúvida, a lubrificação de máquinas de costura domésticas. Afinal, foi para isso que ele foi criado. Esses equipamentos exigem pouca quantidade de lubrificante, aplicado diretamente em suas peças móveis. Mas, de toda forma, é preciso sempre verificar o manual do equipamento a fim de saber qual o tipo de óleo adequado para a lubrificação de máquina de costura.
Existem alternativas ao Óleo Singer?
Sim, existem. A Cadium Óleos Lubrificantes produz uma linha de produtos de grande lubricidade e compatíveis com diversos materiais de vedação, a AZION RF. Disponíveis em diversas viscosidades, esse óleo para lubrificação em geral possui ótimo custo benefício e boa estabilidade térmica e resistência à oxidação.
Para a lubrificação têxtil industrial e profissional, a Cadium também conta com uma linha completa de produtos de alta performance, a FARBO. São óleos minerais laváveis que promovem alto desempenho das partes móveis do maquinário.
A Cadium Lubrificantes disponibiliza a vaselina líquida nas seguintes embalagens:
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